Do motorhome, exigiram-nos o documento e nada mais.
Ao longo deste
trecho, de Tacuarembó à Colón, pagamos pedágios diversos, ora em Reais, ora em
Pesos Argentinos e, por fim, em Paysandú, em dólar também, já que não tínhamos
mais pesos argentinos (gastos no abastecimento de diesel em Paysandú ( a
estación de servicios não aceitava ‘tarjeta’).
Fica a dica: viaje
com algum dinheiro, e com diversificadas moedas!!!
Em Colón ainda
tínhamos que fazer câmbio. A nossa proposta era trocar Reais por Pesos
Argentinos, formando a ‘caixinha’ da trip. Chegamos à casa de câmbio por
recomendação de um funcionário da Estação de Serviços onde abastecemos e, para
nossa surpresa, negaram-nos a transação sob argumento de que fariam apenas
câmbio de dólares para pesos argentinos. A ‘chica’ nos sugeriu fazer o câmbio
em Banco, pela manhã, no outro dia.
Sob impacto do
susto alternativas foram sendo compartilhadas entre nós, mas, com a calma
sempre necessária nesses momentos perrengues, ‘hice uma charla con la chica’,
explicando que precisávamos seguir viagem até Gualeguaychú e que seria
imprescindível que tivéssemos ‘plata’.
Sensível aos
argumentos ela resolveu consultar seus superiores e trouxe-nos a boa nova:
faria o câmbio e com uma cotação que nos surpreendeu.
Tudo ‘listo’,
seguimos em frente, mas sem a possibilidade de internet, já que a operadora
Personal – mais bem indicada pela ‘chica do câmbio’ – não possuía escritório em
Colón.
Embarcamos na nossa
casinha rodante e seguimos em frente, rumo a Gualeguaychú.
Fizemos as compras
necessárias para nosso jantar e café da manhã, e enchemos a dispensa de????
Vinho! Gente, os preços estão realmente muito atrativos – tanto dos gêneros
alimentícios, quanto dos produtos de higiene (em especial, desodorantes
hahahahah), mas os vinhos ‘matam a pau’. Tomar vinho, bom, argentino, Malbec,
por 10, 12, 14, 22 e 27 reais chega dar uma tremedeira na gente!
Depois de
abastecidos, fomos em busca do chip para os celulares, com a intenção de termos
um plano/pacote de internet. Nos indicaram um Kiosko e, então, os compramos.
Porém, para nossa surpresa, o cadastro dos chips somente aceitava documentos de
identidade argentinos, e tivemos frustradas as expectativas de comunicação. Um
jovem rapaz, muito gentil, nos indicou buscar a empresa Telecom Argentina para
tentarmos resolver nosso problema, o que seria possível apenas no dia seguinte.
Fomos então tratar
da hospedagem. Nós tínhamos buscado a alternativa no Camping Costa Alegre –
recomendado pelo aplicativo Viva Sobre Rodas. Contudo, resolvemos checar a
possibilidade de ficar no Parque Central ou das termas de Gualeguaychú, mais
próximos da região central da cidade.
Contudo, não
encontramos opção, e chegamos ao Costa Alegre por volta das 21h30.
Montado o
acampamento, jantamos, tomamos vinho, e descansamos, para seguir viagem rumo a
Trenque Lauquen ( o que estamos fazendo nesse momento em que escrevo o diário
de bordo).
Amanhã, relatos desse trajeto até Trenque Lauquen!
Besitos
(Como o sinal na Ruta não está favorável, mais fotos virão depois).
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