quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Primeiro Dia - Diário de Bordo de uma Experiência Atenta

 

 Primeiro dia (diário de bordo escrito na rota Gualeguaychú/Trenque Lauquen).

 

Saímos de Pelotas às 06h10, e seguimos rumo a Rivera. Estrada boa, viagem tranquila. Marco na direção, Mauro na co-pilotagem, e a Vera e eu aproveitando para bater papo e, também crochetar e costurar.

Chegamos à Rivera 10h15 e, logo na Aduana, fizemos os trâmites para ingressar no Uruguai. A Aduana está localizada no Shopping Sineriz, e ali entregamos passaportes, e declaramos portar toda a documentação exigida pela ingressar no Uruguai: PCR-RT, Carteira Digital de Vacinação, e Declaração Jurada preenchida no site disponibilizado pelo Ministério de Saúde Uruguaio. Não nos foi solicitada a apresentação destes documentos, mas firmamos outro declarando estarmos com todas as exigências atendidas.

Do motorhome, exigiram-nos o documento e nada mais.
Ingressados no Uruguai, seguimos em direção a Paysandú, via Tacuarembó. Cruzamos a fronteira com a Argentina por volta das 16h30, e chegamos a Colón. O final desse trajeto foi feito com muita emoção.

 Além de estarmos com o motorhome desabastecido – por confiança demasiada do motorista de que haveria ‘estación de servicios’ ao longo do percurso todo (hehehehehe) – ainda perdemos bastante tempo na Aduana, já que nos exigiram apresentação de toda a documentação – e tínhamos tudo – sendo a mesma conferida em detalhes. Ali também foi solicitada documentação do caminhãozinho, completa!

Ao longo deste trecho, de Tacuarembó à Colón, pagamos pedágios diversos, ora em Reais, ora em Pesos Argentinos e, por fim, em Paysandú, em dólar também, já que não tínhamos mais pesos argentinos (gastos no abastecimento de diesel em Paysandú ( a estación de servicios não aceitava ‘tarjeta’).

Fica a dica: viaje com algum dinheiro, e com diversificadas moedas!!!

Em Colón ainda tínhamos que fazer câmbio. A nossa proposta era trocar Reais por Pesos Argentinos, formando a ‘caixinha’ da trip. Chegamos à casa de câmbio por recomendação de um funcionário da Estação de Serviços onde abastecemos e, para nossa surpresa, negaram-nos a transação sob argumento de que fariam apenas câmbio de dólares para pesos argentinos. A ‘chica’ nos sugeriu fazer o câmbio em Banco, pela manhã, no outro dia.

Sob impacto do susto alternativas foram sendo compartilhadas entre nós, mas, com a calma sempre necessária nesses momentos perrengues, ‘hice uma charla con la chica’, explicando que precisávamos seguir viagem até Gualeguaychú e que seria imprescindível que tivéssemos ‘plata’.

Sensível aos argumentos ela resolveu consultar seus superiores e trouxe-nos a boa nova: faria o câmbio e com uma cotação que nos surpreendeu.

Tudo ‘listo’, seguimos em frente, mas sem a possibilidade de internet, já que a operadora Personal – mais bem indicada pela ‘chica do câmbio’ – não possuía escritório em Colón.

Embarcamos na nossa casinha rodante e seguimos em frente, rumo a Gualeguaychú.

 O percurso até Gualeguaychú foi bem tranquilo. Ruta boa e o dia seguia lindo. Como já havíamos estado nesta cidade – eu e o Mauro, com mais tempo e a Vera e o Marco, de passagem – fomos direto ao Carrefour para abastecer nosso caminhãozinho. Percebam: neste momento da trip já estou chamando o motorhome de ‘nosso’ (hahahaha).

Fizemos as compras necessárias para nosso jantar e café da manhã, e enchemos a dispensa de???? Vinho! Gente, os preços estão realmente muito atrativos – tanto dos gêneros alimentícios, quanto dos produtos de higiene (em especial, desodorantes hahahahah), mas os vinhos ‘matam a pau’. Tomar vinho, bom, argentino, Malbec, por 10, 12, 14, 22 e 27 reais chega dar uma tremedeira na gente!

Depois de abastecidos, fomos em busca do chip para os celulares, com a intenção de termos um plano/pacote de internet. Nos indicaram um Kiosko e, então, os compramos. Porém, para nossa surpresa, o cadastro dos chips somente aceitava documentos de identidade argentinos, e tivemos frustradas as expectativas de comunicação. Um jovem rapaz, muito gentil, nos indicou buscar a empresa Telecom Argentina para tentarmos resolver nosso problema, o que seria possível apenas no dia seguinte.

Fomos então tratar da hospedagem. Nós tínhamos buscado a alternativa no Camping Costa Alegre – recomendado pelo aplicativo Viva Sobre Rodas. Contudo, resolvemos checar a possibilidade de ficar no Parque Central ou das termas de Gualeguaychú, mais próximos da região central da cidade.

Contudo, não encontramos opção, e chegamos ao Costa Alegre por volta das 21h30.

Montado o acampamento, jantamos, tomamos vinho, e descansamos, para seguir viagem rumo a Trenque Lauquen ( o que estamos fazendo nesse momento em que escrevo o diário de bordo).

Amanhã, relatos desse trajeto até Trenque Lauquen! 

Besitos

(Como o sinal na Ruta não está favorável, mais fotos virão depois).

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