terça-feira, 4 de janeiro de 2022

E aí vamos nós...


 Toda viagem inicia antes de começar, e com a nossa isso não foi diferente.

Essa trip é resultado de conversas, consultas e planos. Nossa ideia era fazermos a viagem de Harley, mas decidimos fazê-la de motorhome.

E a decisão se fundou em 2 aspectos: tempo disponível para a trip, de modo a que não se tornasse apenas um ‘rodar’ e ‘nada ver, e orçamento.

No 1º planejamento ficamos impactados com os gastos. Concluímos que a viagem seria cara, e não estávamos dispostos a muitos gastos. Portanto, decidimos pelo motorhome, com custo reduzido.

A divisão do diesel, a possibilidade de dormir sem depender de hotelaria, poder rodar mais Kms por dia, sem preocupação com o descanso que a moto impõe, e fazer nossa própria alimentação, fizeram despencar o orçamento.

Nossas experiências anteriores em motorhome acabaram contribuindo para a decisão: fazer a trip de caminhãozinho (um dia eu conto porque esse é o apelido do motorhome dos Meirelles).

Iniciamos os planos, o roteiro, as possibilidades de ingresso na AR - se pelo UY ou BR. Fizemos dois planos: um primeiro, ingressando na AR via UY e, outro, diretamente do BR. Dependíamos, para a decisão, da abertura das fronteiras e, em dezembro, vimos abrirem-se as possibilidades de ingresso via UY.

Decidido o caminho, hora de checar documentos, fazer camisetas, aprumar bagagens, verificar temperaturas, planejar visitas, escolher os trechos – incluído, aqui, o retorno via Mendoza -, enfim, tudo preparar para que, às vésperas, estivéssemos sadios (com PCRs negativos) e demais documentos aprumados.

Agora são 19h15, e enquanto escrevo me imagino amanhã já em Gualeguaychú, nossa primeira parada antes de chegarmos a Bariloche.

Eu estou certa de que faremos uma bela viagem. Ela servirá de descanso para alma; será de travessia, no Travessia, porque a vida é o que fazemos dela, e as viagens, bem as viagens somos nós, os viajantes.

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