sábado, 29 de julho de 2023

Preparando a ida ... HD FEST CURITIBA



Olá. Depois de algum tempo estamos de volta por aqui.

Já faz tempo que não publicamos nada. Na verdade as trips anda mais escassas mesmo... Outras demandas familiares fizeram com que puxássemos o freio de mão.

Contudo, alguns pequenos giros demos ao longo de 202 1 (ano ainda complexo por conta da pandemia) e, também, em 2022. Nada que fosse digno de muito registro.

Contudo, estamos nos preparando para uma trip muito legal, em comemoração aos 120 da Harley Davidson.

Vamos ao encontro em Curitiba, na próxima semana, e prometemos fazer alguns registros aqui no Blog. Partimos na quarta-feira, dia 02/08, via BR 116, pernoitando a primeira noite em Vacaria. Na quinta-feira, dia 03/08, chegaremos a Curitiba. Nos acompanham outros três casais, dois com suas harleys (Adriana e Ruy e Sérgio e Márcia)  e uma casal, equipe de apoio, de motorhome (Vera e Marco).

Prometemos registros.

Até. 

Ana e Mauro

domingo, 25 de dezembro de 2022

Nono e Décimo dias - Um banho delícia no Lago Espejo Chico e no Río Correntoso

 Percorrer a rota dos Sete Lagos foi uma louca aventura. Dia 12 de janeiro ficará na história porque tomei um banho no Lago Espejo Chico delicioso, às 07h49 da manhã, uma água límpida, mistura de cores azul e verde, aos pés da cordilheira, enfim, uma gostosura ímpar.

No Rio Correntoso também experimentamos a sensação de caminhar sobre as pedras, sentindo o gelo da água, num dia em que o calor não era demasiado, mas o sol uma fortaleza.

Depois de andejar quase todo o dia fizemos um almoço de meio de tarde, e encontramos no Camping uns vizinhos canadenses, que nos contaram a aventura de vir do Canada até Ushuaia.

Dia 13 de janeiro a temperatura diminuiu bastante, o que foi proveitoso para explorar Villa La Angostura, o que fizemos também dia 14, seguindo até San Martin de Los Andes. 



Oitavo dia - Bariloche - Vila La Angostura

 No dia 11 de janeiro, pela manhã, deixamos Bariloche e seguimos rumo a Vila La Angostura. A paisagem pelo caminho é, realmente, encantadora. Temperatura amena, 19 graus, um céu azul  perfeito, sem qualquer risco de nuvens, se misturava ao azul das ágaus do Nahuel Huapi. 

Chegamos em Vila la Angostura direto ao Camping e Dorms Unquehue, e em 12 minutos nossa casa estava pronta.  A rapidez na montagem da estrutura foi brindada com Aperol Spritz.

Neste dia descansamos, aproveitamos a estrutura do Camping, e não dispensamos o vinho, à noite, acompanhando o jantar.

Na manhã seguinte começaríamos a percorrer o Caminho dos Sete Lagos.

E assim dormimos um sono bom, sem imaginar quanta lindeza veríamos na sequência.



Quarto dia - Trenque Lauquen - Bariloche

 Depois que saímos de Trenque Lauquen seguimos em direção à Bariloche. Rodamos os 435 Km pelas rutas 22 e 237, no mesmo ritmo de sempre, e com muita aridez e retas intermináveis. 

A chegada em Bariloche nos encantou de imediato, em especial pela beleza do Lago Nahuel Huapi.  Nos instalamos no Camping Cirse, à beira do Lago, um lugar tranquilo, aprazível, que nos permitiria fazer os passeios todos por Bariloche sem precisarmos 'desmontar' nosso acampamento a todo momento, ou seja, sem precisar sair com o motorhome.

Chegamos em 08 de janeiro, com um dia lindo e, à noite, os meninos Mauro e Marco fizeram um assado, degustado com vinho, e sob um friozinho gostoso.

Nos dias que se seguiram percorremos Bariloche, descobrindo suas belezas, acompanhando anoiteceres maravilhosos, degustando comidinhas (massa, pizza, assados) e bebendo bons (e baratos) vinhos.

Ficamos em Bariloche até a manhã do dia 11, de onde partimos com destino à Vila La Angostura.

Fotos disponíveis no instagram @anaclaudialucas_


domingo, 9 de janeiro de 2022

Terceiro Dia - Trenque Lauquen/Neuquén

 Relato 3º dia – Trenque Lauquen/Neuquén


Saimos de T.Lauquen com destino a Nequén por volta das 19hs. Foi, seguramente, o trecho mais cansativo que fizemos nesta trip, e até agora.  Foram longos 691 Km...Muito calor, cansaço dos dias anteriores batendo, um cenário desértico, sem cor, aparentemente sem vida, quilômetros de terra árida, sem sinal de um ser vivo qualquer... E umas retas, infinitas retas, retas sem fim... 

Para quem precisa saber sobre as Rutas, seguimos pela 5, depois a 35 e, a seguir, deveríamos ter continuado pela 152, mas por aquelas situações inesperadas ( nós não sabemos até agora como conseguimos sair da rota), acabamos por percorrer a Ruta 143. Fica a dica: atenção para chegar a Neuquén pela Ruta 152. 

O calor era impressionante... Seguimos ‘por las rutas’ sem que nelas houvesse qualquer sombra; também nenhuma vegetação, pelo caminho. 

A chegada em Neuquen, com um calor indescritível, nos trouxe algum dissabor. Não conseguimos um lugar para um pernoitar, ou seja, um campground ou camping que nos permitisse estacionar o motorhome, ter luz e água. A necessidade maior decorria do fato de estar um calor do cão, com termômetros marcando mais de 38 graus. Depois de buscarmos alternativas - e consultarmos até possibilidades em hotel que não nos retirasse muito da rota, decidimos pernoitar no Wallmart. A opção era muito boa, tirando o calor, porque no estacionamento havia pouca sombra e, com a soleira da tarde, o esfalto estava fervendo, mesmo que já fossem mais de nove da noite. 

Com o supermercado aberto a noite toda, mas sem movimento, estivemos seguros e, às 05h30 nós, Mauro e eu, já estávamos comprando pão quentinho e frios para o café da manhã. Tentamos comprar algum vinho - estavam por um preço maravilhoso - mas não conseguimos, porque antes das 08 da manhã estão proibidos de vender bebida alcóolica no supermercado. 

Pouco depois de 06h30 em direção à Bariloche, com intenção de percorrer os 435km, pelas Rutas 22 e 237.

No próximo post, nossa chegada e instalação em Bariloche.


Segundo dia - Gualeguaychú/Trenque Lauquen

Relato 2º Dia – 06/01

Diário de bordo com escrita no trajeto Trenque Lauquen – Neuquén. Depois de pernoitarmos em Gualeguaychú seguimos viagem em direção a Trenque Lauquén.Passamos rica noite no Camping Costa Alegre e, pela manhã, depois do café, tomamos a ruta para T. Lauquén.  

A viagem transcorreu tranquila, com movimento na ruta, de carros e caminhões.  Durante longo trecho seguimos a Ruta Nacional 5, duplicada, excelente. Porém, em algum momento na consulta ao Maps, fomos desviados para a Ruta 41, um trecho que concluímos, depois, ser um ‘atalho’ para encurtar o caminho. A condição da estrada deixava a desejar, o asfalto estava bastante precário. Quem  quiser chegar a Trenque Lauquén, recomendo evitar a Ruta 41, desviando, se for preciso, via Zárate.

Almoçamos pelo caminho, num ponto qualquer, à sombra de uma árvore. 

Chegamos em T.Lauquén relativamente cedo,  17hs, e nos dirigimos ao Camping Club Barrio Alegre. Um clube/parque privado, no centro, com boa estrutura, muito arborizado, não sem antes fazer as compras para o jantar. Degustamos, uma picanha dos deuses, feita no disco de ferro, e ao preço de carne moída de primeira. 

Temos nos saído muito bem na montagem e desmontagem do ‘acampamento’.  Embora o  motorhome abrigue 4 pessoas, temos preferido dormir – Mauro e eu – na barraca, isto porque as noites têm sido lindas, frescas, com lua maravilhosa, e pernoitamos ‘bajo la cobertura’ do toldo da  casinha rodante.  Nem temos usado todo o avanço do motorhome, que protege todos os lados. Não levamos mais do que 20 minutos para termos nossa ‘casinha’ pronta.

Seguimos tomando o remédio diário: um vinhozinho à noite, e alguma caipira!Com uma noite agradável, fresca, com lua crescente nos espiando, dormimos o sono dos justos.

Deitamos por volta das 23hs e, hoje, às 05h50 eu já estava no banho, me aprontando para rodar mais estes 694 Km, dos quais, neste momento, já percorremos 222 km. 

Há pouco cruzamos Santa Rosa – La Pampa, o que me permitiu recordar que há 20 anos estive por aqui, como o colega, Chies, e mais 25 alunos do Curso de Direito da UCPel para apresentação de trabalhos num Congresso. Concluí que fomos, Chies e eu, muito corajosos!!!!

Previsão de chegada à Neuquen por volta das 16 horas. Neste momento em que escrevo, a Vera lê, o Mauro contabiliza nossos gastos e quilômetros, e o Marco segue na direção. 

Iniciamos o percurso pela Ruta 5 e nesse momento estamos na Ruta 35. Logo a seguir, a 152 e, por fim, quase em Neuquén, a Ruta 22. 

O movimento da Ruta é maior por aqui. E a paisagem, começa a ficar mais árida, um pouco mais desértica, digamos. 

Por hoje é só.

Amanhã conto o restante do trajeto até Nequén. E detalhes do pernoite.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Primeiro Dia - Diário de Bordo de uma Experiência Atenta

 

 Primeiro dia (diário de bordo escrito na rota Gualeguaychú/Trenque Lauquen).

 

Saímos de Pelotas às 06h10, e seguimos rumo a Rivera. Estrada boa, viagem tranquila. Marco na direção, Mauro na co-pilotagem, e a Vera e eu aproveitando para bater papo e, também crochetar e costurar.

Chegamos à Rivera 10h15 e, logo na Aduana, fizemos os trâmites para ingressar no Uruguai. A Aduana está localizada no Shopping Sineriz, e ali entregamos passaportes, e declaramos portar toda a documentação exigida pela ingressar no Uruguai: PCR-RT, Carteira Digital de Vacinação, e Declaração Jurada preenchida no site disponibilizado pelo Ministério de Saúde Uruguaio. Não nos foi solicitada a apresentação destes documentos, mas firmamos outro declarando estarmos com todas as exigências atendidas.

Do motorhome, exigiram-nos o documento e nada mais.
Ingressados no Uruguai, seguimos em direção a Paysandú, via Tacuarembó. Cruzamos a fronteira com a Argentina por volta das 16h30, e chegamos a Colón. O final desse trajeto foi feito com muita emoção.

 Além de estarmos com o motorhome desabastecido – por confiança demasiada do motorista de que haveria ‘estación de servicios’ ao longo do percurso todo (hehehehehe) – ainda perdemos bastante tempo na Aduana, já que nos exigiram apresentação de toda a documentação – e tínhamos tudo – sendo a mesma conferida em detalhes. Ali também foi solicitada documentação do caminhãozinho, completa!

Ao longo deste trecho, de Tacuarembó à Colón, pagamos pedágios diversos, ora em Reais, ora em Pesos Argentinos e, por fim, em Paysandú, em dólar também, já que não tínhamos mais pesos argentinos (gastos no abastecimento de diesel em Paysandú ( a estación de servicios não aceitava ‘tarjeta’).

Fica a dica: viaje com algum dinheiro, e com diversificadas moedas!!!

Em Colón ainda tínhamos que fazer câmbio. A nossa proposta era trocar Reais por Pesos Argentinos, formando a ‘caixinha’ da trip. Chegamos à casa de câmbio por recomendação de um funcionário da Estação de Serviços onde abastecemos e, para nossa surpresa, negaram-nos a transação sob argumento de que fariam apenas câmbio de dólares para pesos argentinos. A ‘chica’ nos sugeriu fazer o câmbio em Banco, pela manhã, no outro dia.

Sob impacto do susto alternativas foram sendo compartilhadas entre nós, mas, com a calma sempre necessária nesses momentos perrengues, ‘hice uma charla con la chica’, explicando que precisávamos seguir viagem até Gualeguaychú e que seria imprescindível que tivéssemos ‘plata’.

Sensível aos argumentos ela resolveu consultar seus superiores e trouxe-nos a boa nova: faria o câmbio e com uma cotação que nos surpreendeu.

Tudo ‘listo’, seguimos em frente, mas sem a possibilidade de internet, já que a operadora Personal – mais bem indicada pela ‘chica do câmbio’ – não possuía escritório em Colón.

Embarcamos na nossa casinha rodante e seguimos em frente, rumo a Gualeguaychú.

 O percurso até Gualeguaychú foi bem tranquilo. Ruta boa e o dia seguia lindo. Como já havíamos estado nesta cidade – eu e o Mauro, com mais tempo e a Vera e o Marco, de passagem – fomos direto ao Carrefour para abastecer nosso caminhãozinho. Percebam: neste momento da trip já estou chamando o motorhome de ‘nosso’ (hahahaha).

Fizemos as compras necessárias para nosso jantar e café da manhã, e enchemos a dispensa de???? Vinho! Gente, os preços estão realmente muito atrativos – tanto dos gêneros alimentícios, quanto dos produtos de higiene (em especial, desodorantes hahahahah), mas os vinhos ‘matam a pau’. Tomar vinho, bom, argentino, Malbec, por 10, 12, 14, 22 e 27 reais chega dar uma tremedeira na gente!

Depois de abastecidos, fomos em busca do chip para os celulares, com a intenção de termos um plano/pacote de internet. Nos indicaram um Kiosko e, então, os compramos. Porém, para nossa surpresa, o cadastro dos chips somente aceitava documentos de identidade argentinos, e tivemos frustradas as expectativas de comunicação. Um jovem rapaz, muito gentil, nos indicou buscar a empresa Telecom Argentina para tentarmos resolver nosso problema, o que seria possível apenas no dia seguinte.

Fomos então tratar da hospedagem. Nós tínhamos buscado a alternativa no Camping Costa Alegre – recomendado pelo aplicativo Viva Sobre Rodas. Contudo, resolvemos checar a possibilidade de ficar no Parque Central ou das termas de Gualeguaychú, mais próximos da região central da cidade.

Contudo, não encontramos opção, e chegamos ao Costa Alegre por volta das 21h30.

Montado o acampamento, jantamos, tomamos vinho, e descansamos, para seguir viagem rumo a Trenque Lauquen ( o que estamos fazendo nesse momento em que escrevo o diário de bordo).

Amanhã, relatos desse trajeto até Trenque Lauquen! 

Besitos

(Como o sinal na Ruta não está favorável, mais fotos virão depois).